O presidente Luís Inácio Lula da Silva tem nessa semana dois compromissos importantes e delicados. O primeiro é a visita do presidente americano, George W. Bush , nos dias 8 e 9, e o segundo é a Convenção Nacional do PMDB, no domingo. Durante a visita de Bush, os holofotes da mídia mundial estarão sob o Brasil. Será a oportunidade que Lula terá para reafirmar sua liderança política na América Latina, que está ameaçada pela atuação do presidente venezuelano Hugo Chávez. A visita servirá para o presidente americano firmar acordos bilaterais com o governo brasileiro, no setor de biocombustíveis. A estadia de Bush no país, será marcada por protestos organizados por alguns setores da sociedade que repudiam a política internacional americana e as guerras do Afeganistão e do Iraque. Por isso, será montado o maior esquema de segurança já visto no Brasil para uma autoridade internacional. Serão 200 policiais federais, 4000 soldados disponibilizados, em São Paulo, e 300 policiais americanos.
Primeiro ministro do PMDB é indicado por Lula, antes da Convenção Nacional o partido.
Depois da visita de Bush, o presidente Lula terá que acalmar os ânimos do seu maior partido aliado, o PMDB. Isso porque a Convenção Nacional que escolherá o novo presidente da legenda será nesse domingo. Concorrem a vaga o candidato a reeleição Deputado Michel Temer (SP) e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim. Só depois da convenção, Lula realizará a tão esperada reforma ministerial. Entretanto, para tranquilizar os aliados pemedebistas foi anunciado hoje, o nome do Deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional, ocupado atualmente pelo sucessor de Ciro Gomes, Pedro Brito. O anúncio oficial deverá ser realizado amanhã pelo presidente Lula ao presidente do PMDB, Michel Temer. Assim o governo espera apaziguar a dispusta interna pela presidência da legenda.
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